segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Anagrama

Die Nacht, de Karl Friedrich Schinkel (1781 - 1841)

Confundem ainda as máquinas a noite e a treva, e nessa pequena e provisória falha está o essencial da nossa táctica de resistência, da nossa esperança de libertação. Disto, ao contrário de outros assuntos maiores, não é ainda necessário fazer segredo; este reservar-se-á para o que concerne à acção, isto é, para as formas de tornar, no visível, visíveis – e assim, senão impotentes, ao menos momentaneamente enfraquecidos – os tronos e as dominações que encarceraram os mundos da vida.

Estamos conscientes da incompatibilidade básica do nosso programa com os meios disponíveis de expressão que não sejam os usados pelos mestres da poesia.

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